A indisciplina continua se configurando como um grande desafio para o aprendizado significativo dos alunos. Essa situação se agrava, pois, a escola tende a estar assentada em uma espécie de “zona de conforto” quanto às práticas políticas e pedagógicas, ignorando que existam as diferenças e sua importância capital no processo educativo. Esta obra busca compreender as relações entre a indisciplina discente e a diversidade cultural no espaço escolar para contribuir com um ensino mais democrático. A autora parte da conceituação de disciplina e indisciplina no espaço escolar, identificando seu histórico na escola básica brasileira. Na sequência, aborda as possibilidades de construção de uma educação em direitos humanos, num quadro institucional marcado pela indisciplina discente. A discussão prossegue com foco no currículo como um campo político-pedagógico intercultural, repleto de desafios e potencialidades emancipatórias. O livro aponta, em linhas gerais, a Interculturalidade como um artifício importante para o despertar de cidadãos críticos da/na sociedade brasileira.