Cidadelas & muros: como o ser humano se tornou um animal urbano
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Descrição
A humanidade nasceu nas savanas, bosques, florestas e charcos, mas em algum momento de sua epopeia se tornou urbana. A cidade civilizou o ser humano, tornando-o o único animal efetivamente urbano do planeta. A despeito de serem classificadas pelos especialistas como meio ambiente artificial, as cidades parecem ser uma vocação humana, sendo talvez parte de sua própria natureza alterar o meio ambiente que o cerca. Essa habilidade não é privativa dos humanos: abelhas, formigas e cupins, só para ficar nestas espécies, são criaturas que também constituem sociedades que formam aglomerados com especialização de trabalho e moldam o ambiente que as cerca. Mas não há como se comparar o grau das mudanças: o ser humano transforma o planeta inteiro de uma forma única, irrefreável e irreversível. Ao constituir cidades, a humanidade elaborou novas formas de viver, pensar e morrer, e as cidades, deram vazão a uma quantidade impressionante de novas invenções em proporções jamais vistas. A maioria das pessoas se choca ao saber que os seres humanos passaram mais tempo vivendo em aldeias que em cidades, porque hoje em dia parece tão natural que o sapiens seja urbano que chega-se a concluir que sempre foi assim. Mas não foi: um longo caminho foi percorrido até que o ser humano se convertesse na única criatura verdadeiramente urbana no planeta. Na presente obra, propõe-se acompanhar como foi este caminho, onde ele nos levou e onde ainda pode nos levar.
Alexandre Gossn
Escritor, pesquisador, doutorando e investigador da Universidade de Coimbra, no Centro de Estudos Interdisciplinares (CEIS20), do Instituto de Investigação Interdisciplinar (IIIUC) com área de pesquisa em autoritarismos contemporâneos, mestre em Direito e advogado.
Livros publicados:
- Liberdade, Metamoralidade & Progressofobia (2019): Brasil, América Latina, EUA, Canadá, Europa e África do Sul.
- Cidadelas & Muros: como o ser humano se tornou um animal urbano (2020): foi por cinco meses top 2 da Amazon BR (mais vendidos na categoria História da Civilização).
- Fascismo pandêmico: como uma ideologia de ódio viraliza? (2020): figurou entre os 25 livros mais vendidos pela Amazon na categoria política no Brasil.
- Chapados de cloroquina: A morte da empatia (2021): foi objeto de matérias em diversos veículos relevantes como UOL, Revista Fórum, Bienal Rio, Jornal o Tempo, inúmeras lives como do canal Aventuras na História e outros veículos de comunicação e como o livro anterior, foi solicitado pela Library of Congress em Washington / EUA.
Informação adicional
Dimensões | 11 × 14 × 21 cm |
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