Na verdade este é o segundo livro que escrevi, depois da genealogia da família “Nós os Zimmermann”. Foi um desafio, me questionei se seria capaz de criar e contar uma história.
Escrevi baseado em minha vivência e na experiência dos muitos encontros de jovens dos quais participei e que coordenei na igreja São João Batista da Lagoa, no Rio.
Esta é uma obra de ficção.
Quando já tinha mandado o livro para a editora, minha querida amiga Aurora Barros me disse: “Você escreveu livro melhores, já revisei outros livros seus e adorei todos, mas este está uma água com açúcar ninguém vai gostar disso, trate de modificar, vamos incrementar isso, está bem? Eu posso te ajudar que tal?”
Tirei a “Bruna” da editora e mandei rodar o “Schermann”, que estava na fila de edição.
Naquela noite, em casa, no computador, enquanto Tilde, minha mulher, lia um livro, virei-me para ela e disse:
– A Bruna vai ser gay.
– Tem certeza? – ela perguntou.
– Sim. A Bruna vai namorar uma freira…
– Não é muito forte?
– Acho que não. Isso hoje é normal.
– Hoje sim, eu concordo, mas na época da Bruna nos anos 70, não sei – completou Tilde.
Naquele momento, nasceu a freira Cláudia.
Na manhã seguinte, encontrei-me com minha amiga Aurora e disse o que tinha escrito.
– Agora sim, o livro vai vender e agradar a muita gente. Que bom que você me ouviu. Fico muito feliz, meu amigo.
Aurora, infelizmente, não teve tempo de ver o livro publicado.

Depois de repassar todo o livro, eu tinha que consultar uma pessoa que entendesse mais desse universo desconhecido para mim, Fui, então, a Niterói falar com a genial Luana que passou a dar vida a Cláudia e seu romance caliente com Bruna.