Em pleno século XXI temos a impressão que a mulher obteve todos os resultados de suas conquistas. Principalmente no que diz respeito ao direito, igualdade e trabalho. Conseguiu se impor como artista, pensadora, libertária. Calça comprida, roupas curtas, cabelos lisos, encaracolados, loiros, avermelhados, azuis, sem cabelos. Brincos, piercings, maquiagem, sem batom, muitos batons. Ser mãe, ser solteira, não ter filhos, não ter maridos, ter namorados, ter namoradas. Isso é verdade? Representa a realidade ou é uma falácia contemporânea? Os homens respeitam as mulheres como seres humanos ou apenas um pedaço de carne que existe para ser consumido? As mães são vistas como mulheres capazes de sentirem prazeres e buscar por eles, ou são somente santas sem nenhuma sexualidade? Mulheres podem possuir desejos, ou esses desejos são reflexos masculinizados para satisfazer ao homem? Seria o casamento o dia mais feliz para uma mulher ou a felicidade possui outras configurações? A mulher tem que sair de casa para ser mulher ou ela pode escolher ser dona de casa, feliz, plena, por simples escolhas? O homem que contrata uma garota de programa a compra como uma mercadoria sem sentimento ou é apenas um contrato que pode ser quebrado? Quem é o pai, quando o homem contribui somente com uma pequena gota de sêmem? O que é justiça e quem são os filhos da puta? Nesse emaranhado de questões surgem as mariposas, Bombyx mori, que contam tudo, sem medo. Afinal, um animal que constrói o próprio casulo, é capaz de desconstruí-lo. O poder não estar em tecer a sua vida, mas em tecer novamente e se necessário destecer novamente para continuar voando…