Águas que passam
R$37,70
Águas que passam- é uma narrativa bastante psicológica- ora literária, ora filosófica; que se passa no Oeste Paranaense e que tem como cenário uma casa simples à beira de um rio. Narrada em primeira pessoa a menina de 10 a 11 anos, vai contando uma história dentro da outra…Muitos personagens rústicos e realistas trazem à tona a questão do preconceito, da vida sem recursos dos idos de 70 e da alegria pura e genuína de vizinhos agricultores e da solidariedade entre aquela gente sem posses.
Num enredo que explora o fluxo de consciência dos personagens a menina vai desfiando pensamentos-“ acelerados pensamentos que nunca podiam parar…” e como quem assiste a tudo e a tudo vê mas nada pode falar “ porque criança daqueles tempos não participava de conversas de adulto…mas compreendia… ainda que no jeito de compreender de uma menina pequena da beira de um rio…” a narradora vai contando suas aventuras, suas alegrias pueris, seus medos e seus fantasmas, suas decepções ao descobrir que “uma mãe também podia mentir…” e que “ uma pessoa pode ser mais ou menos aceita dependendo da cor da sua pele…” e ainda “ então as crianças também podem morrer…?!” ou: “como é que se podia viver em uma casa sem uma mãe para vir nos cobrir à noite?…”
A narrativa vai se construindo, no dizer da narradora, pela correnteza do rio…é o rio o protagonista companheiro que dá à menina os sonhos e todas aquelas invencionices. É através dele que ela busca a linha mestra e se acaso se perder de uma narrativa á outra e esquecer a principal, será ele o fio condutor que a trará de volta.
A história é narrada por uma criança e é, por seu teor filosófico e questionador, um livro para ser lido por gente grande também.
Descrição
Águas que passam
Informação adicional
Dimensões | 88 × 14 × 21 cm |
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