A região entre os rios Oiapoque e Araguari, fronteira de Brasil e França, aparece no livro como um lugar de múltiplas vozes históricas. De heróis e mitos, como Rio Branco e Cabralzinho, até os estereotipados, silenciados e marginalizados como Remigio Antonio, ex-escravos, desertores, garimpeiros, indígenas. A pluralidade desses personagens históricos corresponde a disputa de poder, território, recursos naturais em um lugar quase sempre deixado nos livros brancos da História. Resgatar essas narrativas históricas, mostra que a Questão do Amapá, é sim um assunto importante para ser trabalhado nas escolas e universidades. O conhecimento das paixões, conflitos, cobiças do passado, permite que os leitores possam perceber como ocorrem as vivências nas fronteiras amazônicas. Mais ainda, quando, esse trabalho serve de instrumento para o professor de história dialogar com seus alunos em uma aprendizagem histórica marcada pela pluralidade de concepções sobre a Questão do Amapá. Ganha o professor, o aluno, a escola, a universidade, em suma, o leitor!